Expedição Caminho de Cora Coralina

A Expedição Tripedal vai percorrer o Caminho de Cora em 3 dias de aventura, passando por locais históricos e por trajetos feitos pelos bandeirantes e tropeiros do século 18.
Expedição Tripedal Caminho de Cora Coralina
Expedição Tripedal Caminho de Cora Coralina – De 27 a 29 de julho de 2018 – Goiás
Nossa aventura começará em Corumbá de Goiás, onde faremos o Caminho de Cora Coralina em 3 etapas, com paradas estratégicas nos principais povoados e cidades durante o percurso.
Será uma cicloviagem em ritmo de treino para alguns e em ritmo de passeio para outros, contaremos com apoio logístico para bagagens nos pernoites, translado de Brasília para Corumbá no dia 27 e retorno da Cidade de Goiás para Brasília no dia 29. Mas sem nenhum tipo de apoio durante o percurso. O que exigirá habilidades técnicas e resistência física do participante devido a grande altimetria, as trilhas com pedras em mata fechada e travessia de rios, brejos e serras.
 
Mapa do Caminho de Cora Coralina
Mapa do Caminho de Cora Coralina (Goiás Turismo)
 

Trechos do Caminho de Cora Coralina

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[atab title=”01 – Corumbá de Goiás – Salto de Corumbá (±15km)”]Este trecho tem início na Praça da Matriz de Corumbá de Goiás, em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha de França, indo até o Pico dos Pireneus, principal referência geográfica do Caminho de Cora Coralina. Percorre ruas tradicionais de Corumbá, mostrando os casarões coloniais, seguindo pela Cava, antiga trilha que faz parte do cenário das primeiras explorações de ouro ocorridas na região.
 
A saída é da praça da Nossa Senhora da Penha de França indo até a casa da Ana Curado, daí até a chegada na BR-414. Esse trecho requer muito cuidado, ainda está sendo utilizado para passagem do acostamento. Esse é um trecho de 15,1 quilômetros até chegar ao Salto de Corumbá, local de apoio com hospedagem, alimentação e uma ampla área de recreação e natureza, além do imponente Salto de Corumbá.
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[atab title=”02 – Salto de Corumbá – Pico dos Pireneus (±13KM)”]
O Caminho margeia o Salto de Corumbá, cujas águas formavam um grande poço que, de tanto ouro depositado no fundo, levou os exploradores a desviarem o rio e abrirem um canal para esgotá-lo, possibilitando a retirada do precioso metal.
 
A entrada no Parque Estadual dos Pireneus se dá pelo município de Cocalzinho, próximo à Missão Vida na Fazenda do senhor Gilberto, a entrada deve ocorrer até às 16h. Daí, os visitantes se deparam com formações rochosas em arenitos e quartzitos, datadas do período pré-cambriano, cruzam o Cerrado Rupestre até chegar ao Pico dos Pireneus, a 1385 metros de altitude, onde há uma capela dedicada à Santíssima Trindade. Do cume é possível avistar em 360 graus o Parque, as cidades de Cocalzinho, Corumbá de Goiás e Pirenópolis, e até onde a vista alcançar. A descida deve ser feita até às 17h.
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[atab title=”03 – Pico dos Pireneus – Pirenópolis (±24km)”]
Um dos trechos mais ricos em paisagens e águas e o mais bem estruturado em apoios. Cruza aproximadamente 11 quilômetros do Parque Estadual do Pireneus, transpõe o Divisor Continental de Águas, que separa as bacias platina e tocantinense, e segue rumo a Pirenópolis por antigas estradas e trilhas em meio ao Cerrado.
 
O Parque Estadual da Serra dos Pireneus apresenta intrigantes formações rochosas datadas de mais de 1 bilhão de anos, muitas espécies endêmicas do Cerrado e é abrigo de uma variedade de animais e aves, entre elas a águia-chilena.
 
Ao longo do Caminho de Cora Coralina, existem diversos atrativos: a Cachoeira Sonrisal, ainda no Parque; a Reserva do Abade com sua monumental queda d’água, próxima ao Caminho; o Refúgio Avalon e seu jardim sensorial; o Camping Sombra da Mata; e as Cachoeiras Usina Velha e Meia Lua. O Caminho segue pela trilha das Pedreiras* até Pirenópolis, margeando o Rio das Almas em seu último trecho pela trilha do Ouro (Brasileirinho).
 
*A entrada na Pedreira deve ser feita até às 16h. Caso não consiga acessar até esse horário, siga pelo asfalto até a cidade.
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[atab title=”04 – Pirenópolis – Caxambu (30km)”]
O percurso de Pirenópolis ao povoado de Caxambu é o último trecho de relevo mais acentuado, cruza remanescentes de mata primária e transpõe as serras Paraíso e Caxambu – esta última com mais de mil metros de altitude. Percorre partes do antigo caminho dos escravos, que ligava a Fazenda Babilônia (1800) a Pirenópolis, na região denominada Retiro.
 
No meio do percurso, próximos um do outro, encontram-se o córrego Godinho e o Rio das Pedras, este citado por inúmeros viajantes que percorreram este caminho desde o século XVIII, caracterizando-se como excelente local para um merecido descanso.
 
A passagem pela Serra de Caxambu é a que mais exige do viajante. Neste trecho, em menos de um quilômetro e meio, a altitude aumenta 150 metros até atingir o topo e desce, em seguida, 250 metros por uma trilha cavaleira até a fazenda do senhor Kinzinho, local de apoio e pouso. Daí até o povoado de Caxambu são mais quatro quilômetros.
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[atab title=”05 – Caxambu – Radiolandia (±18km)”]
O trecho caracteriza-se pelo relevo pouco acidentado, atravessa áreas de pequenas propriedades, de pastos e de grandes plantações, por estradas vicinais e servidões, a maioria entremeada por áreas de vegetação natural preservada, o Mato Grosso Goiano.
 
O principal atrativo neste trecho é a histórica Fazenda Babilônia, o mais importante empreendimento da região após a escassez do ouro, fundada no início do século XIX, pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira. Seu acesso se dá a partir de Caxambu, por asfalto, à distância de cinco quilômetros.
 
O percurso de Caxambu a Radiolândia cruza a BR-153 (Belém-Brasília), até atingir a Rodovia Bernardo Sayão, próximo ao povoado de Radiolândia, local de abastecimento e pouso a 17,5 quilômetros de Caxambu.
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[atab title=”06 – Radiolândia – São Francisco de Goiás (±27km)”]
Do povoado de Radiolândia a São Francisco, são 27 quilômetros passando por núcleos de produtores rurais. Na saída de Radiolândia, os visitantes percorrerão aproximadamente 2,2 quilômetros por asfalto, logo no início da curva. Devem seguir à esquerda já em estrada de terra. Daí segue-se por estradas rurais, passando por alguns trechos de matas, passando por muitas fazendas. Após 13,3 quilômetros, aproximadamente, o caminho vira à esquerda, e a 19,5 quilômetros novamente devem virar à esquerda em uma área de lavoura. Daí segue-se passando por estradas rurais até chegar à cidade de São Francisco. Dos pontos mais elevados do Caminho visualizam-se as Serras do Loredo e do Chibio.
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[atab title=”07 – São Francisco de Goiás – Jaraguá (38km)”]
O trecho entre São Francisco e Jaraguá tem seus primeiros seis quilômetros por asfalto, seguindo a partir daí por estrada vicinal que, por longo percurso, margeia o Rio Pari. De longe, avista-se a imponente Serra de Jaraguá com mais de mil metros de altitude, excelente local para a prática de voo livre. A altitude do trajeto varia entre 626 metros e 981 metros acima do nível do mar. É neste percurso que o Caminho de Cora Coralina cruza a Ferrovia Norte-Sul e, por longa extensão, tem como principal visual a Serra de Jaraguá, onde se encontra o Sítio Arqueológico de São Januário. O relevo deste trecho é levemente acidentado até a chegada no Parque Estadual da Serra de Jaraguá.
 
Saindo de São Francisco após 17,7 quilômetros aproximadamente, cruza-se a BR-070, com mais 3,8 quilômetros chega-se ao cruzamento da Ferrovia Norte-Sul, daí, é preciso andar mais 5,5 quilômetros até cruzar a ponte sobre o rio Pari. Após a passagem sobre o rio Pari, vira-se à direita sentido ao Parque Estadual da Serra de Jaraguá, percorrendo 4,2 quilômetros até chegar à sede provisória do Parque, esse local é chamado de Maria Helena. Desse ponto, então, percorre-se 2,5 quilômetros de uma subida íngreme até a chegada ao topo da Serra de Jaraguá. Os últimos quilômetros do trecho são feitos por uma antiga trilha que transpõe a porção Norte da Serra, proporcionando ao caminhante um maravilhoso visual da cidade de Jaraguá, finalizando o percurso na Igreja Nossa Senhora do Rosário.
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[atab title=”08 – Jaraguá – Vila Aparecida (17km)”]
O trecho caracteriza-se por um relevo pouco acidentado, variando sua altitude entre 606 metros e 725 metros. É uma região de agricultura e pecuária, destacando-se grandes áreas de cultivo de bananeiras. A saída é feita da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Jaraguá, percorrendo 1,5 quilômetro pela cidade até tomar a saída em estrada de terra. A partir daí, segue-se margeando o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, 3,2 quilômetros, aproximadamente, até o ponto mais baixo do trajeto no cruzamento da ponte sobre o rio Pari. Logo vira à esquerda, retornando pelo mesmo traçado sentido a São Francisco de Goiás, após 4,3 quilômetros da travessia da ponte, segue-se à direita sentido ao povoado de Vila Aparecida. Desse ponto até o povoado são 8,5 quilômetros.
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[atab title=”09 – Vila Aparecida – Itaguari (30km)”]
Entre esses dois povoados, Vila Aparecida de Alvelândia, a característica é de relevo pouco acidentado, variação de altitude entre 676 metros e 775 metros. Região de agricultura e pecuária, destacando-se grandes áreas de cultivo de bananeiras. Um trajeto curto com total de 9,8 quilômetros e passagem por alguns córregos até chegar ao povoado de Alvelândia nas margens da rodovia BR-070.
 
Vale destacar a passagem da Romaria do Divino Pai Eterno, um dos eventos religiosos mais importantes do Brasil, que sai de Jaraguá, percorre os povoados e segue na direção da cidade de Trindade, próxima a Goiânia, palco de grandes eventos religiosos.
 
A paisagem oferece vistas de grandes campos e túneis de árvores entre as matas remanescentes, o Mato Grosso Goiano. Nas imediações de Alvelândia, situa-se a Fazenda Estaca, de valor histórico, descrita por diversos viajantes que cruzaram essa região nos séculos XVIII e XIX.
 
Relevo pouco acidentado, variação de altitude entre 773 metros e 818 metros. É uma região de agricultura e pecuária, destacando-se mistas de pastagens e alguns locais de matas. Um trajeto curto com total de 4,8 quilômetros até chegar ao povoado de Palestina.
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[atab title=”10 – Itaguari – São Benedito (±28km)”]
Relevo pouco acidentado, variação entre 650 metros e 800 metros, totalmente inserido no chamado Mato Grosso Goiano. Tal região era, no passado, inteiramente coberta por espécies predominantemente arbóreas do Cerrado sentido restrito, que cobria em torno de 70% do total da vegetação, com altura média variando entre oito e 15 metros.
 
Hoje, com a predominância de extensas áreas de agricultura e pecuária, a paisagem está totalmente modificada das características do passado, restando apenas alguns vestígios da mata original.
 
O povoado de São Benedito, antigo Olhos D’Água, dista 9 quilômetros do município de Itaberaí. É um importante centro de produção e comercialização de polvilho, também chamado de fécula de mandioca, excelente para o preparo da tapioca. A rua principal é ornamentada por diversas casas comercias que expõem embalagens do produto.
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[atab title=”11 – São Benedito – Calcilândia (±23km)”]
A partir do povoado de Calcilândia, predomina região serrana, com elevações que superam 860 metros de altitude, podendo variar a 554 metros. À direita, é possível visualizar a Serra de São Pedro, que guarda muito de suas características naturais e é fonte de histórias e mitos.
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[atab title=”12 – Calcilândia – Cidade de Goiás (±36km)”]
Saindo de Calcilândia, percorre-se 2,3 quilômetros até sair da estrada vicinal e pegar, à esquerda, estrada rural de terra. Nesse pequeno trecho, há grande tráfego de caminhões e por isso é importante redobrar a atenção. Em seguida, há uma virada forte à esquerda e com mais 800 metros deve-se virar novamente à esquerda. Segue-se mais 7,1 quilômetros até chegar a uma pousada. Com mais 10 quilômetros, passando por fazendas e lindas paisagens com vista da Serra Dourada, chega-se as ruínas de Ouro Fino.
 
O arraial de Ouro Fino, marco inicial da mineração goiana, foi quase totalmente destruído, restando ruínas da antiga igreja e do cemitério. Seguindo o Caminho, descendo pelo vale das nascentes do Rio Vermelho com mais 9,6 quilômetros chega-se ao antigo povoado do Ferreiro, totalizando 30 quilômetros.
 
Saindo do antigo povoado do Ferreiro, segue-se por estrada de terra. Depois de percorrer 2,3 quilômetros, chega-se à Rodovia GO-164. Nesse, trecho – cerca de 1,3 quilômetro – de rodovia, é necessário prestar muita atenção devido ao fluxo intenso de veículos. Trafegue sempre no sentido contrário.
 
Em seguida, deve-se virar à direita e entrar na propriedade particular, até a passagem pelo Rio Vermelho, daí o caminho segue a Estrada Real já no Parque Municipal da Estrada Imperial, chegando ao Largo da Carioca, ótimo local para banho dentro da cidade de Goiás. Daí em diante, o Caminho segue pelas antigas ruas e chega ao ponto final, a Casa Velha da Ponte, casa de Cora Coralina.
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A Expedição Tripedal Caminho de Cora Coralina será dividida em 3 etapas:

[toggle title=”1ª Dia (27/07) – Corumbá à São Francisco de Goiás”]

Distância: 127km – Ganho de elevação: 2500m
Trechos: De 01 a 06
Tempo estimado: 8h – Corte: 11h30


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[toggle title=”2ª Dia (28/07) – São Francisco de Goiás à Itaguari”]

Distância: 86km – Ganho de elevação: 1450m
Trechos: De 07 a 10
Tempo estimado: 4h30 – Corte: 9h


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[toggle title=”3º Dia (29/07) – Itaguari à Cidade de Goiás”]

Distância: 87km – Ganho de elevação: 1200m
Trechos: De 11 a 13
Tempo estimado: 5h – Corte: 10h


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Informações sobre a Expedição Tripedal: Caminho de Cora Coralina
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Data: De 27 a 29 de julho de 2018
Saída: Corumbá/GO – Chegada: Cidade de Goiás/GO

A Expedição Caminho de Cora Coralina, trata-se de uma aventura de cicloturismo não competitiva e auto suficiente, atravessaremos algumas regiões por trilhas técnicas sem ponto apoio durante a travessia. O participante deverá estar preparado para enfrentar condições adversas de todos os tipos, além de se preocupar com a preservação e o impacto ambiental.
Os participantes serão divididos em dois grupos, o primeiro grupo com foco em treinamento para ultramaratonas fará o percurso em ritmo de prova; o segundo grupo seguirá como passeio cicloturístico. Apesar da divisão dos grupos, cada participante deverá respeitar o seu ritmo, de acordo com as suas condições físicas e objetivos pessoais. No entanto, sugerimos aos participantes andar preferencialmente em dupla durante todas as etapas.
Os interessados em participar, podem solicitar a sua inscrição aqui e também acompanhar atualizações através do nosso newletter e redes sociais, ou entrar em contato para maiores informações.
[toggle title=”Dicas”]
• Não confie apenas na sinalização do percurso, utilize um GPS com tracklog do percurso e estude os trechos que irá percorrer em cada dia.
• Leve suprimentos que sejam suficientes para toda a etapa, complete a água e mantimentos sempre que houver uma oportunidade. Os povoados e possíveis pontos de apoio durante a etapa podem estar fechados, inacessíveis ou não ter provisões. Portanto, leve consigo o que precisar para a etapa do início ao fim.
• Tenha um kit de emergência e primeiros socorros, além de lanterna, manta térmica, repelente, protetor solar, soro fisiológico, analgésico, etc.
• Além do cartão de crédito e do cartão do plano de saúde, leve também dinheiro. Na maioria das localidades de apoio, e até mesmo em algumas cidades do Goiás, os comerciantes não aceitam cartão de débito/crédito.
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[toggle title=”Considerações importantes”]
• A confirmação da participação estará sujeita ao número de vagas e à análise do perfil esportivo do candidato, além da aquisição do Kit Atleta.
• Os participantes que se inscreverem atencipadamente poderão participar de treinos específicos com atletas da equipe Tripedal de MTB, e assim receber dicas e feedbacks sobre a sua preparação para a expedição.
• O participante deverá ser maior de 18 anos, ter capacidade de adaptação e espírito de equipe, sugerimos utilizar equipamentos de segurança, levar suprimentos, ferramentas básicas, peças de reposição, e estar em boas condições físicas.
• Devido as condições do terreno, dentre outros fatores, não haverá veículo de apoio acompanhando o grupo durante todo o trajeto. Portanto, o participante deverá ser autossuficiente e estar preparado para os deslocamentos entre as cidades/acampamentos.
• Para participar da Expedição Tripedal, tenha os seus equipamentos e bike em perfeitas condições para uso extremo. Além de levar o seu próprio material para reparo e estar preparo para fazer consertos de emergência.
• As despesas e custos de viagem, alimentação e hidratação são de responsabilidade do participante.
• A Expedição Tripedal, trata-se de um treino coletivo e de um passeio cicloturístico, atravessaremos regiões históricas e preservadas, onde deve-se ter total respeito pela natureza, pela preservação de recursos e especíes de fauna e flora, além de cuidado com descarte de resíduos e lixo.
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Veja também

» Saiba mais sobre o Caminho de Cora Coralina
» Caminho de Cora por Raiza Goulão
 

Fonte

Caminho de Cora Coralina | Goiás Turismo

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