Conheça o perfil dos Super Randounneurs brasileiros que irão participar da 19ª Edição do Paris-Brest-Paris: Brazucas no PBP 2019
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[tab title=”Ana Deckmann – X208″]
Cidade:
Campinas/SP
Idade:
42 anos
Profissão:
Bióloga
Patrocinador/Equipe:
Amigos, familiares e um monte de gente do mundo da bike! Fiz uma camisa edição especial PBP2019 para levar pra França e abri a venda para quem quisesse me ajudar. Muita gente apoiou, maior carinho ver o pessoal vestindo a camisa! Agradeço demais a todos, em meu nome e da galera que fez parte dessa realização: Aquila Trainning, Borg Bike Services, EMCiclo, AquiPedalaBikers, SM Bikewear, Renatinha Mesquita, Pedal da Terra, Família do Pedal, Bike Livre Campinas e Salame Loko. Gratidão demais, adoraria listar todos aqui!!!
Como/Por que começou a pedalar?
Sempre tive um pé no esporte, já tinha alguma vivência na bike. Mas nunca havia tido a oportunidade de conhecer o mundo do pedal – e quando digo o mundo, é um mundo mesmo: lugares, pessoas, cultura, estilo de vida. Estava em crise na profissão, não me realizei como esperava e me sentia de mãos atadas para realizar qualquer atividade relevante dentro da minha formação. Absolutamente não dependia de mim mudar isso e foi o que mais me deixava sufocada. Foi quando procurei algo fora do ambiente profissional para me dedicar e eis que a magia aconteceu! Não sou a primeira nem serei a última pessoa a quem a bike vai encantar e virar o mundo do avesso, tenho certeza disso! Por algum tempo quase pensei em jogar tudo pro alto e viver da bike – mas Deus sabe o que faz e hoje tenho um trabalho que me permite conciliar as coisas!
Qual o BRM/LRM mais marcante?
Sem dúvida o RMC1300, o LRM que o clube Randonneur Mogi lançou em 2018. Saímos de Aparecida e fomos pedalando para lugares diversos como Paraty (RJ), Campos do Jordão (SP), São Lourenço (MG), Conservatória (RJ) e a rodovia Tropeiros (SP). Foram 105 horas memoráveis na companhia de grandes mestres randonneurs, atravessando paisagens incríveis emolduradas por dias de céu azul e noites de uma belíssima lua cheia. Vivenciamos condições muito diversas: calor insuportável, frio congelante, neblina pesada – e cada um de nós teve que descobrir como enfrentar tantas dificuldades. Esse LRM foi, pra mim, a descoberta de como usar a grande força da sobrevivência que todos temos dentro de nós. Deus esteve conosco nessa prova, não tenho dúvidas. Escrevi um relato enorme (aqui), pessoal brinca com meu poder de síntese #sqn ahahah… Na verdade é porque foi uma viagem digna de ser revivida muitas vezes- e esse relato serve, pra mim, como um tipo de máquina do tempo!
Já participou de outros PBP? Como foi?
Nunca. Foi por ouvir falar dessa prova que decidi que havia chegado a hora de deixar as corridas de lado e investir no ciclismo de longa distância. Ninguém faz um PBP só porque quer. É preciso construir uma história na modalidade, juntar os equipamentos necessários para a autossuficiência, conhecer a nós mesmos e nossos pontos fortes e fracos, além de adquirir a credenciais que te autorizam a participar: ser super randonneur.
Como foi a sua preparação?
Está sendo ainda, venho construindo uma história desde 2017 – quando comecei na modalidade. Faço muitos treinos em circuito durante a semana e tento fazer treinos de estrada com certa regularidade. Sempre faço pedais de MTB, é meu ponto de equilíbrio, é de onde venho e onde sempre volto pra restaurar as energias. Costumo dizer que a terra é o antídoto para a overdose de asfalto das provas randonneurs!
Qual a sua expectativa para a prova?
Espero conseguir cumprir a prova dentro do tempo e, se possível, ter aquela sensação de gratidão por estar vivendo isso, ao lado de tanta gente, tantos ciclistas vindos de todo canto do planeta. Espero ver vilarejos enfeitados e crianças gritando quando a gente passa! Quero ver se o nascer do sol tem outras cores lá no Velho Continente. E o meu desafio maior: quero conseguir me comunicar e me organizar nos PCs. Já sofro com isso nas provas longas aqui no Brasil, imagino lá! Mas na real: estou indo preparada pra me perder, pra falar por mímica, pra dar risada de mim mesma e das minhas confusões. E no final, quero chorar de alegria ao reencontrar os amigos na chegada e dar um abraço apertado que só o alívio e a alegria fazem a gente dar! Essa prova, pra mim, é a mais pura declaração de amor ao ciclismo! É o encontro de todos os loucos da longa distância. Só o amor justifica uma pedalada dessa magnitude!
Anna Roux (direita) e Lu (esquerda) – As meninas da organização foram nossos anjos da guarda! (Arquivo pessoal)
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Cidade:
Campinas/SP
Idade:
42 anos
Profissão:
Bióloga
Patrocinador/Equipe:
Amigos, familiares e um monte de gente do mundo da bike! Fiz uma camisa edição especial PBP2019 para levar pra França e abri a venda para quem quisesse me ajudar. Muita gente apoiou, maior carinho ver o pessoal vestindo a camisa! Agradeço demais a todos, em meu nome e da galera que fez parte dessa realização: Aquila Trainning, Borg Bike Services, EMCiclo, AquiPedalaBikers, SM Bikewear, Renatinha Mesquita, Pedal da Terra, Família do Pedal, Bike Livre Campinas e Salame Loko. Gratidão demais, adoraria listar todos aqui!!!
Como/Por que começou a pedalar?
Sempre tive um pé no esporte, já tinha alguma vivência na bike. Mas nunca havia tido a oportunidade de conhecer o mundo do pedal – e quando digo o mundo, é um mundo mesmo: lugares, pessoas, cultura, estilo de vida. Estava em crise na profissão, não me realizei como esperava e me sentia de mãos atadas para realizar qualquer atividade relevante dentro da minha formação. Absolutamente não dependia de mim mudar isso e foi o que mais me deixava sufocada. Foi quando procurei algo fora do ambiente profissional para me dedicar e eis que a magia aconteceu! Não sou a primeira nem serei a última pessoa a quem a bike vai encantar e virar o mundo do avesso, tenho certeza disso! Por algum tempo quase pensei em jogar tudo pro alto e viver da bike – mas Deus sabe o que faz e hoje tenho um trabalho que me permite conciliar as coisas!
Qual o BRM/LRM mais marcante?
Sem dúvida o RMC1300, o LRM que o clube Randonneur Mogi lançou em 2018. Saímos de Aparecida e fomos pedalando para lugares diversos como Paraty (RJ), Campos do Jordão (SP), São Lourenço (MG), Conservatória (RJ) e a rodovia Tropeiros (SP). Foram 105 horas memoráveis na companhia de grandes mestres randonneurs, atravessando paisagens incríveis emolduradas por dias de céu azul e noites de uma belíssima lua cheia. Vivenciamos condições muito diversas: calor insuportável, frio congelante, neblina pesada – e cada um de nós teve que descobrir como enfrentar tantas dificuldades. Esse LRM foi, pra mim, a descoberta de como usar a grande força da sobrevivência que todos temos dentro de nós. Deus esteve conosco nessa prova, não tenho dúvidas. Escrevi um relato enorme (aqui), pessoal brinca com meu poder de síntese #sqn ahahah… Na verdade é porque foi uma viagem digna de ser revivida muitas vezes- e esse relato serve, pra mim, como um tipo de máquina do tempo!
Já participou de outros PBP? Como foi?
Nunca. Foi por ouvir falar dessa prova que decidi que havia chegado a hora de deixar as corridas de lado e investir no ciclismo de longa distância. Ninguém faz um PBP só porque quer. É preciso construir uma história na modalidade, juntar os equipamentos necessários para a autossuficiência, conhecer a nós mesmos e nossos pontos fortes e fracos, além de adquirir a credenciais que te autorizam a participar: ser super randonneur.
Como foi a sua preparação?
Está sendo ainda, venho construindo uma história desde 2017 – quando comecei na modalidade. Faço muitos treinos em circuito durante a semana e tento fazer treinos de estrada com certa regularidade. Sempre faço pedais de MTB, é meu ponto de equilíbrio, é de onde venho e onde sempre volto pra restaurar as energias. Costumo dizer que a terra é o antídoto para a overdose de asfalto das provas randonneurs!
Qual a sua expectativa para a prova?
Espero conseguir cumprir a prova dentro do tempo e, se possível, ter aquela sensação de gratidão por estar vivendo isso, ao lado de tanta gente, tantos ciclistas vindos de todo canto do planeta. Espero ver vilarejos enfeitados e crianças gritando quando a gente passa! Quero ver se o nascer do sol tem outras cores lá no Velho Continente. E o meu desafio maior: quero conseguir me comunicar e me organizar nos PCs. Já sofro com isso nas provas longas aqui no Brasil, imagino lá! Mas na real: estou indo preparada pra me perder, pra falar por mímica, pra dar risada de mim mesma e das minhas confusões. E no final, quero chorar de alegria ao reencontrar os amigos na chegada e dar um abraço apertado que só o alívio e a alegria fazem a gente dar! Essa prova, pra mim, é a mais pura declaração de amor ao ciclismo! É o encontro de todos os loucos da longa distância. Só o amor justifica uma pedalada dessa magnitude!
Anna Roux (direita) e Lu (esquerda) – As meninas da organização foram nossos anjos da guarda! (Arquivo pessoal)
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Alô super super randonneur… força e foco, foco e força, durante este ultra desafio.
Tu podes, tu consegues.
Estarei acompanhando daqui esta super galera do Brasil, neste grande evento do ciclismo mundial.
Vai postando teus momentos pra gente ir curtindo, ok.
Sucesso… e vai que dá!