Para Marcelo Artungui, “bike é bike”, independente da marca ou do valor
Marcelo pedalando e causando com sua inseparável Barra Circular (Arquivo pessoal)
Dono de uma bike de contrarrelógio, treinador de triathlon e entusiasta da clássica Barra Circular, da Monark, Marcelo Artungui parece não curtir usar somente sua melhor bicicleta para competir.
Esse ciclista paranaense (natural de Prudentópolis) de 37 anos volta e meia protagoniza polêmicas ao aparecer em provas com bicicletas “velhas de guerra”, como sua inseparável Barra Circular.
Na foto acima de 2018, por exemplo, ele encarou a competição Sesc Triathlon Caiobá no melhor estilo “raiz”, deixando muitos competidores boquiabertos — e para trás também. Ocasião que houve uma grande confusão com a organização da prova, que tentou impedí-lo de fazer a transição para a bike e mesmo ele driblou a todos e mostrou seria capaz de vencer a prova. “De Barra Forte não pode”, eles disseram.
Marcelo tem uma relação intensa com sua Barra Forte. Neste ano, que ele foi desclassificado da prova Sesc Triathlon por estar utilizando esta mesma bicicleta (Caloi modelo Barra Forte Circular). Segundo a organização, a bike que é ícone de transporte de carga dos anos 1980 não estava de acordo com o regulamento. Apesar de Marcelo ter feito todas as adaptações e ajustes para segurança da bicicleta e mantê-la em ótimas condições de uso.
O importante é competir: Marcelo durante o Sesc Triathlon, no qual foi desclassificado (Arquivo pessoal)
Para Marcelo, não é preciso uma supermáquina de carbono de milhares de reais para ficar feliz na estrada – apesar de ele ser dono de uma dessas também.
“Bike é bike. Meu lema é ciclismo para todos, independentemente da marca ou do valor”, diz.
Com a Barra Circular, Marcelo também foi vice-campeão em uma prova de “escalada” na Serra do Rio do Rastro!
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Fonte
Marcelo Artungui / Bicycling