Relato do Audax Catalão BRM 400km

Relato Audax Catalão por Assis Calazans

Da preparação

Na noite anterior deixei tudo que precisaria perto da bike para não esquecer nada para trás.
Não estava preocupado em qual tempo fecharia a prova, se conseguisse fechar já seria uma vitória. Quando me perguntavam se estava animado não esboçava excesso de confiança mas também não estava com moral baixa.
 

Da largada

Despertador ajustado para 3h da manhã, desperto às 2:49h. Levantar cedo não é meu forte, mas preciso de muita confiança para encarar 400km em cima da minha bicicleta, a Danny Bond.
No café da manhã encontro vários ciclistas e grande parte da família PedalaMais. Nos motivamos mutuamente, pois sabíamos que estávamos prestes a enfrentar um grande desafio.
Tudo preparado, me dirijo para o ponto de largada, em frente ao Hotel Sonho Verde. Todos ansiosos. Corre corre danado. Vejo o experiente João Pimenta já a postos para a largada.

Assis Calazans, momentos antes da largada.
Assis Calazans, momentos antes da largada.
Registro o momento em algumas fotos individuais. Alguém pergunta se já carimbei meu passaporte e corro pra resolver isso. Encontro Ferrari ainda se preparando. Quando mostrei o passaporte a coordenação me lembrou que no dia anterior já havia feito a vistoria.Nesse meio tempo ouço no estacionamento a ordem para a largada.Resolvi não me preocupar, pois havia muito que pedalar e não seria por alguns minutos que tudo seria perdido.Me dirigi ao estacionamento e encontrei Andrea e Sandra conversando. Piki esperava pelo Johnny, ansioso. Perguntei pelo Charles e a Andrea disse que já havia saído. Soltei um “Filho da..”. e sai em disparada para encostar na galera.
Segundo meu GPS saí às 4:03:32 da manhã. A polícia rodoviária federal iluminava a pista do outro lado, onde todos deveriam sair para se dirigir até as proximidades de Cristalina-GO e voltar novamente no sentido do hotel.
 

Primeiros quilômetros

Fui girando naquela escuridão, mirando as luzes piscantes dos meus amigos audaxiosos. Até que encontrei a Graciele e seguimos juntos até alcançar o pelote onde se encontrava o Charles e outros que não me recordo.
Nesse momento resolvi girar mais leve até me aquecer melhor, mas logo a Graci saiu em disparada com sua speed, sendo ovacionada pelo Charles. Não aguentei e sai na cola.Logo girávamos lado a lado. Passei à frente e segui meu ritmo. Em pouco tempo girava sozinho.
Esperava encontrar a coordenação próxima ao Hotel Topázio, mas isso aconteceu um pouco antes. Passaporte carimbado, atravessei o canteiro empurrando a bike e cuidando para não cair. Comecei a fazer o trajeto de volta até o hotel e girei boa parte sozinho até encontrar o Laerte e Demeure. Chegamos juntos ao Hotel Sonho Verde, reabastecemos nossas caramanholas e seguimos em frente.

Os primeiros raios do sol
Os primeiros raios do sol
À nossa direita o sol dava os primeiros sinais de vida, e eu já admirava as diversas tonalidades que se faziam os raios solares ao tocarem as poucas nuvens no céu. Não resisti e saquei meu celular para registrar o momento. Estas seriam umas das poucas fotos que faria durante essa aventura.
Comentei com Laerte que faria um pedal no seu estilo. Durante as várias reflexões que fiz durante todo o tempo pedalando, percebi que alguns ciclistas possuem estilo próprio. O Laerte possui um estilo peculiar, girando sempre constante em descidas ou subidas, suave e tranquilo, não se deixa levar por sprints malucos. Já o De Souza gira pesado, com pernas que parecem ter a força de um touro cada uma. O Charles gira rebolando, parece que deseja seduzir a Paola caso ela esteja passando em visita ao pelotão.
Demeure foi ficando para trás e ficamos eu e Laerte no giro suave.Quando passamos pelo posto da ponte alta o Laerte estava com muita fome e paramos para comer; eu pretendia apenas tomar um café para esquentar.
Vimos vários amigos passando, entre eles Charles, Graci, Piki, De Souza e vários outros. Voltamos ao pedal e logo estávamos todos juntos. Logo logo começamos a nos separar em pequenos grupos.
Quando chegamos ao trevo que segue para Ipameri, saindo da BR-050 e entrando na GO-020, estava sendo seguido de perto pelo De Souza em sua bike 29 super nova. Não tenho boas recordações daquele trecho, é um local onde o asfalto incomoda muito que segue de speed. Sabia que seria um trecho com muita vibração no guidão e isso incomoda muito. Ficava lembrando do Audax 200, quando a volta nesse trecho, sentido BR-050, foi muito sofrida. Senti muito as trepidações e o pedal não rendia.
Mas dessa vez acho que os pneus novos aliviaram um pouco a trepidação e consegui imprimir uma boa velocidade, melhor que no Audax 200. Logo encontrei o Piki e Marcelo girando juntos, pareciam estar passeando e trocando papo. Conversamos rapidamente e segui em frente. Fui alcançando outros participantes pela frente até encontrar Edil e o Darley reclamando de uma subida quase interminável. Ficaria com eles não fosse a brutalidade do Darley quando saiu dizendo “vou acabar com ela agora” e pedalando feito louco, seguido de perto pelo Edil. Até ameacei uma reação mas vi que estavam fortes demais pra mim, controlei meus impulsos pois estávamos apenas nos 100 primeiros quilômetros. Cheguei na lanchonete Campos pouco depois deles.
Achei que encontraríamos lanche da coordenação, mas não. Quem quisesse alguma coisa teria que comprar na lanchonete, a preços absurdos conforme constatamos. Repeti o pedido do Edil e comprei água, gatorade e uma maça.
Piki reclamou do meu ritmo e fiquei sem entender pois Piki geralmente gira forte. Resolvi partir logo pois aprendi com De Souza, no Audax 200, a não ficar muito tempo parado. Quando estava saindo vi o Charles chegar quase chorando de fome. Pensei mais uma vez que seria bom um lanchinho da coordenação naquele ponto.
 

Trecho até Posto Eldorado

Partimos Piki, Marcelo e eu, mas em poucos metros já estava sozinho novamente. Quase chegando de volta na BR-050 fui ultrapassado pela dupla goiana Carlão e Marcelo. Não era uma dupla sertaneja, mas uma dupla de ciclistas bem disciplinados. Eles me cumprimentaram e seguiram seu ritmo. Não aguentei e aumentei o giro para acompanhá-los.
Fui girando tranquilo e vendo eles revezando roda. Pensei em participar mas achei que não gostariam de um intruso na dupla, mas também me senti incomodado pegando roda sem pedir, então mantive uma distância maior.
Na primeira subida, bem íngrime, eles já estavam na coroinha mas eu, como de costume, começo subidas no coroão e depois faço a transição. Quando passei por eles ouvi o sotaque goiano dizendo “Esse é montanherô, só no volantão” e o outro disse “Ieu sou desciderô”. Sorri tanto do entrosamento da dupla quanto dos comentários.
Terminei a subida e segui sozinho. Em pouco tempo eles me alcançaram pois vinham num revezamento bonito de se ver.
Chegamos no primeiro PA. Aquela felicidade, bastante opções de comidas como frutas, doces, bebidas, etc.
Em pouco tempo chegaram Piki e Marcelo. Piki já dava sinais de cansaço. Marcelo estava bem. Saímos girando novamente eu e a dupla sertaneja, digo, dupla ciclística. Depois de um tempo, eu estava girando sozinho novamente. Piki e Marcelo ultrapassaram a dupla. Resolvi esperá-los para iniciarmos um revezamento de rodas.
Não deu muito certo, pois na primeira subida Piki ficou para trás. Esperei novamente e não conseguimos novamente revezar, faltou sincronia ou alguma outra coisa ao trio parada dura. Nessa altura já estava bem aquecido e percebia que poderia render bem aquele trecho, já que estávamos nos aproximando do horário de almoço queria chegar logo ao posto Eldorado para a famosa macarronada.
Deixei os dois para trás e segui meu ritmo, estava rendendo bem. Achei que encontraria o Eldorado por volta dos 210km rodados. Cheguei aos 212 e nada. A fome começou a apertar. Pensei em tomar um gel mas seria um desperdício já que em breve almoçaria. Resolvi guardar o gel para um momento de maior necessidade. Vi uma placa indicando mais 5km até o posto Eldorado. Deu um certo desânimo e até um receio de que poderia ser mais que isso. Segui com o plano e após os 5km cheguei ao posto.
Vários participantes estavam por lá, a maioria parecia muito cansada. Cheguei com muita fome, meio fraco. Encontrei o Darley numa boa, descansando após devorar sua macarronada. Pedi a macarronada em caráter de urgência. Depois parti pra cima do almoço self service, e depois um sorvete e logo depois um pedaço de bolo com café. Nesse ponto já haviam chegado o Piki e Marcelo. Piki disse que passou mal, ficou fraco e teve que parar para comer algo. A dupla sertaneja chegou e eu nem havia percebido (sertaneja não, ciclística).
Fui me abastecendo até que o Johnny chegou. Ficamos admirados pois ele estava muito atrás e chegou ali com pouca diferença de tempo. Estava como o pescoço recolhido, como disse o Charles, incomodado com uma dor no ombro, clavícula. Disse que o Ferrari havia caído, mas estava bem. Ficamos ali nos recuperando, e percebemos que a coisa estava realmente se complicando mais ainda.
De repente, chega o primeiro colocado, já retornando de Catalão. Nós estávamos naquele momento com 216km rodados e ele já com 288km. Cara forte, deixou todos boquiabertos. Vários correram para tirar fotos da bicicleta cheia de “arrumações” diferentes, como uma caixa de leite aberta cobrindo a caramanhola para evitar que a água esquentasse. Vários sacos plásticos pendurados no guidão. Um estilo próprio de quem tem pressa, brutalidade e poucos recursos. Tomou água e seguiu em frente. Todos ficaram com cara de pau de rato.
Piki terminou seu almoço e partiu para uma soneca. Tentei acompanhar mas não conseguia dormir naquele calor. Resolvi seguir em frente, no sentido contrário ao que seguia o primeiro colocado.
 

Eldorado até Catalão

Seriam 30km até Catalão. A dupla Carlão e Marcelo já havia partido. Segui no encalço mas foi um trecho difícil, muito vento contra. Passaram por mim, no sentido contrário, Jesse e depois João Pimenta.
Em Catalão, quase passei direto no posto Jk, foi quando ouvi assovios da coordenação. Lá estava a dupla goiana, quase pronta para sair. Me disseram que pretendiam chegar às 18h no posto Eldorado e que lá poderíamos formar um trio para retornar até o final da prova.
Comprei uma imitação de gatorade, que detestei, e um café gelado. Quando voltei a dupla já havia partido. Um casal estava chegando quando eu me preparava para sair.
Um senhor que varria a rua me perguntou de onde vinha e ficou admirado com a resposta. Perguntou se voltaria de carro e ficou mais assustado ainda. Disse que éramos “danados”. Retruquei dizendo que éramos loucos.
 

Catalão até Eldorado

Parti com objetivo de fazer todo aquele caminho de volta. Minha confiança estava em alta, até aquele ponto havia girado bem e tive oportunidade de controlar de perto minha cadência. Havia encontrado meu ritmo e por isso pedalei muito tempo sozinho. Estava bem psicologicamente e tive vários momentos, como em locais em que resolvi contar as tartarugas do asfalto e outros vários momentos que aproveitei para rezar, e pedir proteção pra mim, meus amigos e pra todos que pedalavam. Muitas músicas também vêm à cabeça, uma delas me lembrou minha mãe e por um breve momento chorei. Tinha que sobreviver e voltar pra contar essa aventura.
Saindo de Catalão vi Piki e Marcelo. Não vi Johnny e achei que tivesse desistido, pois estava muito mal no posto Eldorado. Mas sabia que o bicho é bruto e não desiste.
Naquela hora o sol estava mais fraco e o fim de tarde estava muito bonito. O tempo estava bom e o pedal rendeu muito. Cheguei ao posto eldorado às 18:13 e a dupla goiana ficou admirada com o tempo que fiz.
Logo ao chegar encontrei a Karol, amiga que fiz durante minha incursão pelo pedal noturno, que veio me abraçar enquanto eu a alertava que estava todo suado. Ela nem se importou e ficamos conversando por alguns minutos. Ela perguntou se tinha boa iluminação, parecendo adivinhar o que eu passaria mais à frente. Disse que estava tudo bem, pois tinha bateria reserva e tudo havia transcorrido bem na madrugada da largada. Mal sabia que a lanterna me deixaria na mão.
 

do Eldorado ao Planet

Enquanto a dupla goiana se preparava para sair reabasteci minha água e liguei a iluminação traseira. Saímos juntos de lá. Começamos o trecho tranquilamente, logo escureceu. Tratei de acender minha lanterna mas tinha receio de ficar sem bateria. Em pouco tempo ela começou a apresentar mal contato. Mudava para faixo mais fraco e às vezes apagava. E ainda tínhamos muito a percorrer. Fiquei chateado com aquilo, deveria ter providenciado algo melhor, um farol confiável. A dupla goiana tinha 2 faróis, cada um. Pareciam faróis de motocicletas, muitos carros pediam farol baixo (rsrs).
O jeito então foi colar neles. Mas se ficasse à frente não conseguia enxergar o caminho direito por causa da minha sombra projetada pela lanterna deles. Além disso, a luz traseira da minha bike os incomodava. O jeito então foi ficar atrás o tempo todo, seguindo o ritmo deles até o hotel sonho verde. Fizemos uma parada rápida para que eu pudesse trocar a pilha da lanterna e colocar meu corta-vento. Já havia carregado o corta-vento por mais de 300km, e em um momento pensei em deixá-lo com a coordenação para pegar no final da prova, mas como não pesa quase nada resolvi continuar levando-o. Foi um acerto que com certeza contribuiu para que pudesse terminar bem a prova, sem passar frio nenhum momento sequer.
Quando chegamos ao posto Planet, encontrei de novo a Karol e alguns participantes que haviam desistido devido ao frio.
Nos abastecemos de todo tipo de comida e bebida possíveis, e quando nos preparávamos para sair desabou um temporal. Fiquei preocupado se aquela chuva duraria toda a noite, isso certamente atrapalharia nossa moral. Meus companheiros de pedal descolaram capas de chuva meio que improvisadas e, assim que a chuva parou seguimos em frente.
 

Posto Planet até último PA

Esse trecho rendeu bem, pois estávamos com vento a favor e sem chuva, apenas algum chuvisco. Em certa altura ouvi latidos fortes, a “coisa” foi se aproximando e sabia que não era um vira-lata qualquer, parecia um cachorro bem forte. Não conseguia vê-lo mas sabia que estava bem ao nosso lado. Aceleramos um pouco para que desistisse, o que aconteceu. Na verdade ele (o cachorro) fingiu que havia desistido, dessa forma voltamos para nosso ritmo, mas aí o danado começou a perseguição novamente. Nessa hora dei um sprint que passei no meio dos dois de forma que pareceram quase parados (rsrs). Senti meu joelho direito, lateral externa. Achei que fosse coisa de um tombo que tive no poço azul, de mtb. Todos gritamos ao mesmo tempo e conseguimos afastar o cão raivoso. Mas pedalar agora estava difícil, pois meu joelho estava incomodando muito. Até que, de repente, parou de doer. Seguimos em frente. De repente, começa a doer o joelho esquerdo, também do lado externo. Conclui que não tinha a ver com a queda de mtb. Era outro tipo de problema. Segui com meus amigos até que a dor aliviou.
Estávamos girando bem, sem chuva e boa visibilidade quando um carro encostou ao nosso lado e ouvi a voz da minha amada Sandra “amore mio”. Estava com a Carol e Andrea no carro do Ferrari. Ela ficou super feliz, pois havia recebido informações de que o “rapaz da Felt” havia desistido. Quando ela me disse isso lembrei na hora do João Pimenta, mas se fosse ele realmente deveria ter sido por outro motivo porque pernas pra um pedal desse ele tem sobrando. Fiquei encucado imaginando o motivo ou se fora outro participante também numa Felt. Elas seguiram em frente para nos esperar no último PA, 10km à frente, onde poderíamos parar para confraternizar e saber notícias dos demais.
Ao chegar no PA pedi notícias do Ferrari, Johnny, Piki, Charles, e todos demais que elas pudessem lembrar. Pelas informações delas estavam muito para trás e alguns estavam bem cansados, mas seguiam pedalando em grupo. Isso me deixou mais tranqüilo. Nos abastecemos novamente e nos preparamos para a última “pernada” dessa insanidade. Deixamos o PA e seguimos rumo ao Sonho Verde.
 

Trecho final até Hotel Sonho Verde

Alguns quilômetros depois do último PA uma neblina nos cobriu por completo, até que meus óculos embaçaram e não me dei conta. Pra mim, parecia que a neblina estava muito densa. Abaixei um pouco os óculos e a visibilidade melhorou, apesar da neblina. Foram momentos tensos, muita neblina, maior perigo. Rezava a Deus que nos protegesse a todo momento.
Seguimos sem pressa, quilômetro por quilômetro. Até que eles começaram a calcular os quilômetros que restavam. Na minha cabeça rodaríamos algo em torno de 404 km, de acordo com o percurso divulgado. Quando avistamos as luzes do posto que fica ao lado do Hotel Sonho Verde foi aquele alívio. Chegamos às 1:57h, de acordo com meu GPS. Foi um alívio e, apesar do joelho com leve dor, estava muito bem para um pedal daquele tipo. Tiramos fotos e agradeci a Cia daquela dupla, que foi essencial para que eu pudesse concluir essa prova.
 

Pós prova

Tomei banho e desci ao lobby com algumas cervejas para confraternizarmos, havia prometido essa cerveja aos novos amigos durante o pedal. Levei um macarrão que havia preparado no dia anterior para devorá-lo às quase 3h da manhã. Fui dormir às 3:30h, com a sensação de dever cumprido, muito feliz mas preocupado com o restante dos meus amigos que estavam para trás. Não sabia, nesse momento, da queda da Graciele. Fiquei sabendo mais tarde, e quando a encontrei no almoço fiquei muito triste. Me senti mal, sem vontade de comemorar, trocaria meu Audax para vê-la bem. Melhoras Graci.
Assis (ao centro) e a entrosada Dupla Sertaneja, quero dizer, de Ciclistas ;) Assis (ao centro) e a entrosada Dupla Sertaneja, quero dizer, de Ciclistas 😉
 

Agradecimentos

Agradecer novamente à família PedalaMais, onde fiz amigos e colegas de pedal, especialmente ao Charles que sempre nos motiva. Agradeço também à dupla Carlão e Marcelo, que foram pacientes comigo e me aceitaram para pedalar com eles, tenho certeza de que faremos novos pedais juntos. À minha Sandra, que me acompanhou e acreditou em mim mesmo quando todos diziam que havia desistido. À Andrea e Carol, que saíram noite adentro em busca de seus amores e ajudando outros participantes. À Coordenação do evento, que ficou firme e forte, mesmo sob chuva e frio. E à Deus, sempre, cada vez mais.
  

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