Realizado pela primeira vez em 1891, o evento de 1.200 quilômetros Paris-Brest-Paris, também conhecido como “PBP” é uma prova que desafia a resistência, habilidade e a determinação dos ciclistas.
Passagem de Charles Terront por Saint-Brieuc no primeiro Paris-Brest-Paris (PBP 1891)
Organizado no mês de agosto, a cada quatro anos, pelo clube anfitrião Audax Club Parisien, o Paris Brest Randonneurs é o evento de ciclismo de estrada mais antigo do mundo ainda realizado com regularidade. A prova começa no sudoeste da capital francesa e percorre 600 km rumo ao oeste, até a cidade portuária de Brest, no Oceano Atlântico, e retorna pela mesma rota. Atualmente, a prova é para ciclistas amadores e a participação de ciclistas profissionais é proibida.
Os ciclistas randonneurs de hoje em dia, mesmo não usando as bicicletas primitivas por estradas de terra e paralelepípedo de antigamente, ainda têm que enfrentar o mau tempo, ladeiras intermináveis e ainda pedalar contra o relógio. Um prazo limite de 90 horas assegura que somente os randonneurs mais tenazes recebam a prestigiosa medalha e tenham seu nome escrito no “Grande Livro” do evento junto com todos aqueles que completaram a competição desde o primeiro PBP.
Maurice Garin, campeão da segunda edição do Paris-Brest-Paris (PBP 1901)
O INÍCIO
Em 1891 as pessoas não sabiam o que podia ser feito com a bicicleta, inclusive alguns especialistas da medicina daquela época alertavam ao público alegando “danos à alma e ao corpo humano”. Apesar das proibições, algumas mulheres mais modernas insistiam em andar de bicicleta, igual aos homens, contando com espectadores incrédulos.
Dez anos antes, havia começado as corridas em velódromo e os passeios pela cidade de prósperos ciclistas que podiam se permitir uma máquina daquelas era relativamente comum.
A idéia de cobrir longas distâncias na estrada estava engatinhando. De qualquer modo, com a virada do século se aproximando, idéias sobre o que poderia ser feito com este invento fascinante começaram a evoluir.
Tentativas iniciais em corridas e no cicloturismo (superando obstáculos como colinas) tinham começado alguns anos antes, mas não eram freqüentes. As estradas de terra naquela época eram abismais, empoeiradas no verão e lamacentas na chuva, e as ruas de paralelepípedo das cidades eram bastante agressivas para as frágeis rodas das bicicletas.
De qualquer forma, na primavera de 1891 ocorreu a inaugural Bordeaux-Paris, uma corrida de estrada de 572 quilômetros que cativou a atenção do público e as vendas de jornais dispararam antes e durante os dias da corrida e esse fato não passou despercebido para o editor (e ciclista entusiasta) do “Le Petit Journal” Pierre Griffard. O editor também observou que a participação estrangeira tinha dominado do começo ao fim a Bordeaux-Paris, pois o primeiro francês tinha se colocado num distante quinto lugar.
Lucien Lesna, tricampeão do Paris-Roubaix, durante a segunda edição do Paris-Brest-Paris (PBP 1901)
A GRANDE ESTRADA DO OESTE
Então, o Paris-Brest-Paris foi anunciado no verão de 1891. Griffard pretendia que fosse o teste definitivo para a confiabilidade da bicicleta e para a força de vontade do ciclista. Ele assinalou a marca de 1.200 km. Sendo assim, o PBP faria do Bordeaux-Paris, e seu tempo recorde de 27 horas, parecerem uma brincadeira de criança. Somente homens franceses foram permitidos na prova.
Cada inscrito poderia ter até dez “puxadores” estrategicamente distribuídos ao longo da rota. Eram ciclistas apoiadores que poderiam ajudar ao participante fazendo vácuo, ou prestar ajuda em caso de problemas mecânicos, mas apenas alguns poucos ciclistas os empregavam no PBP.
Como os automóveis ainda não existiam, a corrida era monitorada por um sistema de observadores comunicados ao longo da rota pelo telégrafo e pela ferrovia. Os jornalistas mandavam, claro, suas matérias a Paris para que o público estivesse abastecido com edições especiais com as últimas noticias da corrida. O PBP chamou a atenção de fabricantes de bicicletas e de pneus querendo mostrar ao público “louco por bicicletas” que seus produtos eram superiores a outras marcas. Ao contrário da rota rural do atual PBP, que evita as estradas mais movimentadas ao oeste de Paris, a rota original seguia a “Grande Estrada do Oeste” em direção a Brest, ou Route Nationale 12, como acabou conhecida. O roteiro passava por La Queue-en-Yveline, Mortagne-au-Perche, Pré-en-Pail, Laval, Montauban-de-Bretagne, Saint Brieuc e Morlaix.
Charles Terront, o primeiro Campeão do Paris-Brest-Paris (PBP 1891)
O PRIMEIRO CAMPEÃO
Cada participante tinha que parar nessas cidades-controle e ter o seu cartão de rota carimbado e assinado, procedimento praticado ate hoje. Ninguém sabia quanto tempo levaria pedalar aquela distância extraordinária e os mais pessimistas estavam convencidos de que não poderia ser feito, inclusive diziam que algum ciclista poderia morrer na tentativa!
Durante aquele verão de 1891, os jornais franceses estavam repletos de matérias especulativas sobre o evento e a imaginação do público era estimulada com esta façanha de determinação e audácia. Mais de 400 ciclistas se inscreveram, porém muitos aparentemente desiludidos pelos incrédulos desistiram antes da largada. Bem antes do nascer do sol do dia 6 de setembro largaram com grande pompa e cerimônia 206 ciclistas corajosos. Quantos, a multidão se perguntava, voltariam inteiros a Paris?
Amplamente divulgado pela imprensa e discutido pela opinião pública, a primeira edição do PBP foi um grande sucesso. O ganhador Charles Terront entrou pedalando em Paris triunfante após pouco menos de 72 horas sem dormir. Apesar de cedo, mais de dez mil torcedores esperavam sua chegada. Sua participação foi uma pedalada épica contra seus competidores e os elementos naturais e Terront tornou-se uma celebridade nacional.
Pouco mais da metade dos participantes desistiram durante a prova e pegaram o trem, enquanto 100 ferozes sobreviventes continuaram a chegar a Paris durante sete dias. Junto com premiações em dinheiro até o décimo sétimo colocado, estes heróis foram condecorados com uma medalha contendo os seus nomes e tempos. E assim nasceu a lenda do Paris-Brest-Paris.
Quatro mulheres concluíram o Paris-Brest-Paris de 1931 em tandens mistas, um homem e uma mulher (PBP 1831)
TRANSFORMAÇÕES E MULHERES
Depois do primeiro PBP, em 1891, o evento teve edições em 1901, 1911, 1921, 1931, 1948 e 1951. O intervalo de dez anos refletia a dificuldade de organizar uma corrida dessa magnitude e também o esforço “Herculano” exigido para participar.
Entre os ciclistas era notório que um PBP na carreira era o suficiente. Porém, na maioria das edições a participação era pequena (25-45 inscritos). As primeiras edições da corrida atraiam os melhores ciclistas de longa distância da época, por exemplo: Maurice Garin, bicampeão do Paris-Roubaix, venceu o PBP em 1901 e também a edição inaugural do Tour de France em 1903.
O segundo PBP também foi significativo porque foi permitida a participação de ciclistas internacionais, entre eles o norte-americano Charly Miller, um especialista em eventos de longa distância em pista. Com poucos recursos para o PBP, Miller não dispunha do apoio de uma equipe como seus rivais, especialmente os passistas ou puxadores.
De qualquer forma Miller superou a falta de sorte (numerosos furos de pneus e a quebra da bicicleta) e com uma bike emprestada, de improviso, chegou em quinto lugar em 56 horas e 40 minutos. Este jovem ciclista de 26 anos foi o primeiro norte-americano a participar e completar um PBP.
Desde 1901 os inscritos foram divididos em duas categorias: os velozes “coureurs de vitesse” e os mais lentos “touristes-routiers”. Estes amadores recusavam todo o apoio de equipe oferecido aos ciclistas entre os postos de controle ao longo da rota. Eles foram os predecessores dos auto-suficientes randonneurs de hoje em dia.
Outra grande mudança aconteceu em 1911, quando deixou de ser permitido o uso de ciclistas puxadores, como nas duas primeiras edições. A partir daí os corredores começaram a fazer parcerias com outros ciclistas, que pedalariam todo o percurso juntos, seguindo um líder.
Em 1931 os organizadores abaixaram a categoria para a menos glamourosa “touristes routiers”. Para sorte dos randonneurs de hoje em dia o Audax Club Parisien tomou as rédeas no assunto e organizou um brevê de 1.200 km, organizado paralelamente à corrida. Era permitida a participação após a qualificação com um brevê de 300 km, em que os ciclistas de tandems (bicicletas de dois lugares) poderiam fazer um brevê de 200 km. Aproximadamente 60 randonneurs usaram a rota naquele ano, entre eles várias mulheres pela primeira vez num PBP. Algumas destas randonneuses estavam de tandem e duas delas em bicicletas solo.
Pedalando com o seu marido Jean numa tandem, madame Germaine Danis chegou com 88 horas e se tornou a primeira mulher a completar um PBP. Paulette Vassard chegou 5 horas mais tarde para tornar-se a primeira mulher em solo a completar o PBP. Naqueles tempos era permitido um tempo limite de 96 horas, que mudou em 1966, e refletia a melhora das estradas e bicicletas da era pós Segunda Guerra Mundial, para o limite atual de 90 horas.
Na época a rival do ACP, a UAP (Union des Audax Parisiens) não quis ficar por baixo e organizou um evento similar para seus membros após o PBP randonneur, mas não permitiam a participação de tandems e nem de mulheres. Acreditando no companheirismo e na idéia “um por todos e todos por um”, na sua versão rigorosamente agendada do PBP, o pelotão chegou de propósito em Paris após 85 horas na estrada. Porém nunca foi igual à versão randonneur, cuja imprevisibilidade e ritmo livre lembra mais a uma corrida de estrada.
Maurice Diot, recordista do Paris-Brest-Paris desde 1951 com o tempo de 38h55 (PBP 1951)
ENTRE GUERRAS
A Union des Audax Francaises (UAF), sucessora da UAP, continuou a organizar o “Audax PBP” em intervalos de cinco anos, desde 1951. A edição PBP de 1931 foi uma corrida épica, para muitos a melhor de todas. Transcorreu com o mau tempo e foi disputada com unhas e dentes. Depois de numerosas escapadas, perseguições e contra ataques a corrida finalizou com um sprint desesperado no Buffalo Velodrome de Paris.
O campeão foi o australiano Hubert Opperman, ou “Oppy”, como era popularmente conhecido. Pedalando solo e superado em número por rivais com o apoio de uma equipe, seu forte espírito australiano e sua atitude intrépida cativaram fãs e o converteram num ídolo na Franca. Não é de surpreender que não houve PBP em 1941, devido à Segunda Guerra Mundial. O esporte do ciclismo foi deixado de lado na Europa, com poucas exceções, como versões de um dia do Tour de Flanders ou do Paris-Roubaix (apesar da falta de ciclistas de elite, ou devidamente treinados). Algumas destas corridas eram organizadas para levantar a moral e para lembrar àquelas nações ocupadas pelos nazistas que a vida estava voltando ao normal entre 1942-44. As corridas de “verdade” foram retomadas em 1946/47, depois da guerra. Houve algum esforço para organizar o PBP em 1941, mas a necessidade de se pedalar à noite desobedeceria o estrito toque de recolher imposto pelos invasores, então a idéia foi abandonada. Também, a cidade de Brest foi muito castigada pelas forcas aéreas e terrestres do exército americano, pois os alemães usavam o porto para basear sua frota de submarinos. Em setembro de 1944, 80% da cidade estava em ruínas e seus habitantes enfrentaram por décadas a seguir um árduo período de reconstrução.
Uma corrida de pós-guerra foi promovida em 1948 e por muito tempo esse foi o último
ano da corrida profissional. Muito disputada desde a largada, foi uma árdua batalha apesar da chuva presente a maior parte do tempo. O francês Maurice Diot regressou a Paris depois de aproximadamente 39 horas na estrada e por pouco superou no sprint ao compatriota Edouard Muller, no Parc des Princês Velodrome.
Uma curiosidade: Em Trappes, nas imediações de Paris, Diot esperou elegantemente o seu rival enquanto Muller consertava um furo no seu pneu. O exemplo esportivo genuíno foi uma boa maneira de concluir a última edição profissional da corrida.
Tentativas de organizar o PBP em 1956, e de novo em 1961, foram canceladas pela falta de interesse entre os corredores. O treinamento de longa distância requerido pelo PBP entrava em conflito direto com a lucrativa temporada (dos criterium) que precedia o Tour de France. Uma era havia chegado ao fim, após o PBP de 1951 o evento cancelou a categoria de competição voltada para atletas profissionais.
Ponto de controle La Bonne Auberge em Laval no Paris-Brest-Paris de 1951 (PBP/Audax Lavallois)
ANOS RANDONNEURS
Como decaiu o interesse entre o mundo profissional nos anos subseqüentes à Segunda Guerra, as versões amadoras – tanto a randonneur quanto a audax mantiveram o PBP vivo. Houve eventos do ACP Paris-Brest Paris Randonneurs em 1931, 1948, 1951, 1956, 1961, 1966, 1971, 1975,1979. 1983, 1987, 1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011 e 2015. Os PBP do pós-guerra tiveram muita acolhida em um país querendo esquecer o pesadelo da guerra. Paralelamente as versões randonneur (cada um no seu ritmo) e a audax (um pelotão) ficaram muito populares, assim como o ciclismo de clubes em geral por toda a França.
De fato, habitualmente e até os anos 80 o audax PBP tinha mais inscritos que a versão randonneur. Depois de 1951 foi decidido agendar o evento em intervalos de 5 anos. De forma particular os PBP randonnées de 1948, 1951 e 1956 viram as equipes masculinas de tandem superar aos ciclistas solo e chegar antes em Paris.
Após anos de participação enxuta nos anos 60 (menos de 180 ciclistas), o PBP Randonneurs cresceu tremendamente com a dedicação e liderança de Robert (Bob) e Suzanne Lepertel. O que uma vez foi um evento doméstico nos anos 70, ciclistas em número crescente começaram a ir para a França para participar cada vez mais do internacional PBP.
Mais randonneurs franceses também se inscreviam neste desafio. Após a participação de 666 ciclistas, em 1975, a edição de 1979 contou com a participação de 1.766 ciclistas. Uma curiosa tradição de décadas é que as versões PBP Audax e a PBP Randonneur eram organizadas com um dia de diferença. Em 1971, um grupo de oito ciclistas do PBP Audax chegaram em Paris num sábado à tarde com 85 horas de estrada, para largar no dia seguinte às 16 horas no PBP Randonneur. Os oito chegaram com êxito. Eles participaram com sucesso de duas PBP’s no prazo de uma semana. Como a rivalidade entre os dois clubes continuava latente, depois da amarga ruptura em 1921 (resultando numa longa disputa para determinar qual dos dois estilos produzia ciclistas mais determinados), talvez para diferenciar e evitar o paralelismo destes eventos o ACP mudou a data do seu evento para cada quatro anos.
A História do Paris-Brest-Paris (PBP/Strava)
MUDANÇA DE ROTAS
A rota tradicional pela N-12 ainda era usada, mas o perigo trazido pelo aumento no trânsito motorizado nas décadas da pós-guerra, com freqüência colocava os ciclistas em situações de risco. Em 1961 um randonneur do PBP foi morto por um motociclista em alta velocidade. Em 1966 outro ciclista foi morto por um motorista bêbado. Em 1975 outros dois foram mortos e um ficou inválido após atropelamento por um caminhão (um dos atropelados era membro do grupo que fez o PBP 2 vezes em 1971).
Estes trágicos acidentes convenceram o ACP que estava na hora de mudar a lendária rota pela “Grande Estrada do Oeste”, usada no PBP desde 1891, e desenvolveu a rota rural mais tranqüila, porém com mais colinas, que os randonneurs contemporâneos conhecem. As cidades com posto de controle passaram a ser Villaines-la-Juhel, Fougères, Tinténiac, Loudéac, Carhaix e, é claro, Brest. Depois de usar Bellême algumas vezes, em 1991, Mortagne-au-Perche foi incluída novamente. (O PBP Audax ainda usa a rota N-12 modificada, tentando acompanhar a original, mas o pelotão de 200 ciclistas é escoltado por motocicletas e carros de apoio, e sempre se mantém num grupo compacto, o que garante mais segurança).
Junto com a mudança significativa da rota, o PBP randonneur mudou sua aparência após o evento de 1975. Depois de usar restaurantes de estrada e hotéis como postos de controle, a partir de 1979 começou o que é hoje e prática usual: o uso de escolas e refeitórios maiores para os grandes grupos de cansados e famintos randonneurs.
O sistema atual de largada por levas também se iniciou nesse ano, por motivos similares. A partir de 1979 todos os inscritos teriam que fazer a série completa de Super Randonneur, isto é, os brevês de 200, 300, 400 e 600 km. Em 1991 foi celebrado pelo ACP e a UAF o centenário do PBP. Os dois eventos foram organizados simultaneamente e foi um sucesso para todos os envolvidos. Nesta época os dois clubes decidiram esquecer suas rivalidades e o relacionamento tem sido harmonioso desde então. Devido ao crescente congestionamento da região de Paris, o local da largada foi transferido para Quentin-en-Yvelines, um subúrbio parisiense perto de Versailles.
Já se foram os tempos de largadas civilizadas à tarde ou de manhã para este evento tão exigente. Por motivos de segurança justificáveis devido ao fato de colocar milhares de randonneurs em estradas nas imediações de Paris, largadas noturnas são freqüentes (infelizmente isto causa dificuldade adicional aos ciclistas mais lentos, alguns dos quais sofrem os efeitos piores de privação de sono no decorrer do evento).
Em 1995 o requerimento das regras do ACP do uso compulsório de pára-lamas e da proibição de publicidade na vestimenta foi abolido e para os mais puristas parte da atmosfera se perdeu. De fato, houve algumas mudanças no PBP ao longo dos anos, mais isso não é de se estanhar, pois o mundo é um lugar bem diferente que em 1891. De qualquer forma os desafios que os randonneurs de hoje em dia encontram no PBP permanecem perenes e ressaltam seu apelo extraordinário e status lendário.
Nesses 128 anos de história não faltam histórias de valentia, desilusão e triunfo que perseguem os corredores e os randonneurs em cada edição do PBP. A Paris-Brest-Paris é definitivamente uma pedalada brutal e não é para os tímidos, mas as virtudes heróicas freqüentemente encontradas entre e os participantes, tanto no passado quanto no futuro, são um testemunho eloqüente do inconquistável espírito humano.
Vive le Paris-Brest-Paris Randonneurs!
Veja também
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Referência
Texto original Bill Bryant no Yearbook do PBP 1999, traduzido por Manuel Terra em Junho de 2007, adaptado e atualizado por Darley Cardoso em Julho de 2019 para o Tripedal.